Que bom existe pretérito, isso mostra que ele esvaiu-se, levou-se o que nos fazia regredir. O pretérito na realidade, revoluciona o presente. Depende claro, da maneira com que o encaramos e dos passos que andamos e das portas que abrimos.
Que bom também que posso afirmar que existe uma direção certa, mesmo que com tantas incertezas, pois nada nessa vida é absoluto.
Mas o que importa não são as perspectivas exatas das vivências, mas as alegrias verdadeiras que vivemos, e que nos fazem sentir que estamos sendo nós mesmos, e dentre tantas cobranças de melhorias, sempre temos um amor por perto, e mostrar-nos que vale-se a pena viver a cada instante....

O que há de mal em exceptuar-me?
Cada um adopta a postura que lhe convém.
Odeio falácias.
O mínimo de idoneidade que as pessoas devem ter, é assumir suas conclusões, e não contradizê-las diante do referido indivíduo o qual julgou.

Resumindo: Seja corajoso em assumir o que diz!

Muitas vezes eu tapei meus ouvidos diante da Introspecção. Tantas e quantas vezes tentei esgueirar-me de sentir. Mas o vazio sempre gritou mais alto do que a minha voz.... Senti-me tétrica, contida de um âmago frívolo...
Eis que minha voz decidiu se calar, meu olhar decidiu se entregar, e o meu corpo.... o meu corpo, há tempos tentava descobrir o real valor do amor... de amar...
Na verdade, nem sei bem o desfecho de tudo isso...

Talvez sim, eu seja um tanto indelicada com as palavras, mas isso não significa que eu seja insensível.

Se me perguntarem porque escrevo, a resposta será a mesma, do motivo pelo qual respiramos.
E mesmo que minhas idéias sejam difusas e desconexas, elas sempre serão as minhas idéias, provenientes de minhas próprias acepções e advindas de meus sentidos.
Cada um é partidário à sua própria verdade...
Sejamos sensatos, sem delongas ou hipocrisias...

Infelizmente, a inversão de valores, é um dos fatores cada vez mais relevantes para as pessoas que relutam contra o próprio ciclo natural da vida...
Lamentável as pessoas quererem lutar contra a velhice, e abrirem as portas para um mundo visto somente através de aparências externas, e cada vez mais desprovido de essência.
Eu vivo me perguntando porque o homem, ao invés de procurar um conhecimento realmente útil à vida, vive querendo brincar de ser Deus.

E se perguntarem-me acerca de meus defeitos, não eximo-me em dizê-los.
Eu não visto-me de nenhuma veste a qual eu não transpareça ser eu mesma.
Alguns vestem-se de hipocrisia, outros de superficialidade, alguns outros até de outras personalidades.
Eu prefiro desnudar-me a afigurar-me quem não sou.

Eu bem sei que o pretérito esvaiu-se com o tempo.
Mas talvez o tempo não tenha ainda cessado, a ponto de transmutar os atos em cicatrizes.